Poesias


O começo ao inverso

Eu sou o inferno, o fogo que arde
O começo ao inverso, e a navalha na carne
Fui tempestade, hoje sou leve brisa
Sou desejo, a candura, inocente malícia
Eu sou um espelho, e o fogo que espalha
A chuva o granizo, e o lixo na calha.
Eu sou teu fantasma, o medo e a vida
Sou a cuspida na cara, o dedo e a ferida
Teu sangue e sanguessuga, teu ódio e despeito
O ladrão desarmado e a facada no peito

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Desejos ardentes

Pega-me!
Toma-me em teus braços,
Segura-me entre teus joelhos
Faz-me saborear tuas entranhas.
Sacia-me!
Dá-me de beber da tua água,
Que esta sede aos poucos me enlouquece
Deixa-me sorver a tua alma.

Então fazes de mim teu instrumento
Teu passatempo, teu brinquedo, teu segredo
Afaga-me os sentidos, mostra-me o infinito
Em que devo me afogar.
Darei o que desejas, com prazer
Derramarei em teus seios,
Em tua boca, e num mergulho só
Voaremos ao céu.



2 comentários:

  1. Ninho muito massa seu blog suas poesias muito interessantes i suas musicas bem expressivas adoreii tudo vc tem talentoo parabens...
    Continue sempre assim...

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  2. Gostando... Me deliciando nas belas palavras... Parabéns Slash!

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